terça-feira, 29 de junho de 2010

Relacionamento


Quando Deus criou o homem, seu desejo prioritário era ter comunhão com o ser criado. A Bíblia narra em Gênesis que todos os dias à tarde Deus descia ao jardim do Éden para conversar com Adão. Comunhão era o objetivo de Deus.

Mas essa vida de comunhão que já havia sido estabelecida por Deus, foi interrompida quando o homem pecou desobedecendo a Deus. A desobediência criou um abismo entre Deus e o homem.

Séculos se passaram, muitos homens buscaram a Deus; Enoque, Noé, Abraão e outros foram usados por Deus para restabelecer a comunhão perdida com Seu povo.

O Senhor providenciou em Jesus o retorno dessa comunhão, mas a receita já havia sido passada a Moisés na construção do Tabernáculo. Deus espera que sigamos essa receita.

Para ter de volta a comunhão com Deus, alguns passos são necessários. Em Êxodo 25, Deus mandou Moisés fazer o tabernáculo. Era o retorno de Deus entre os homens, mas havia um 1º passo que está declarado no verso 2; “Fala aos filhos de Israel que me tragam uma oferta. De todo homem cujo coração se mover voluntariamente, dele tomareis a minha oferta”. Significa que para termos de volta aquela comunhão se faz necessário um esforço de nossa parte. O apóstolo Paulo diz em Rm. 12 que devemos oferecer o nosso corpo como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o nosso culto racional. Um culto com entendimento depreende esforço. Deus não quer um culto simplesmente. Ainda que deva ser simples, mas deve ser um culto com a razão, com inteligência, com entendimento, com discernimento. Outro ponto importante nesta oferta, é que ela é de Deus (tomareis a minha oferta), não estamos dando nada a Ele, como disse Davi; “só devolvemos o que veio das tuas mãos. I Cr. 29:14”. Alem disso, Deus não quer que devolvamos pelo simples fato de que a oferta já o pertença, pois Ele disse que deve ser voluntário, quando eu quiser, quando eu estiver disposto. Então eu entendo que a comunhão com Deus está disponível, é só eu desejar e me ofertar a Ele.

No verso 8 de Ex. 25, Deus diz; “E me farão um santuário, para que Eu habite no meio deles”. O desejo de Deus continua sendo comunhão. Ele continua querendo habitar no meio do povo, ouvir o povo, receber o louvor do povo. Mas não vai aceitar um louvor sem que primeiro haja uma oferta.

Depois que Deus revela a Moisés que quer estar no meio do povo, começa a relacionar os objetos do santuário com suas medidas. Deus diz que a Arca da Aliança deve ser confeccionada de madeira de acácia e coberta de ouro, e dentro da mesma será colocado o testemunho que o próprio Deus dará. Sabemos que a madeira representa a obra humana com suas imperfeições e limitações, e o ouro representa a obra divina, perfeita, infinita e ilimitada. Deus está dizendo que quer habitar em um ser como eu e você, com nossas imperfeições, mas restaurados pela obra do Espírito Santo.

O Louvor e a Adoração representam esse Tabernáculo de Deus entre nós. Então louve, ou melhor RELACIONE-SE com Deus. Deus te abençoe!

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